Monday, October 11, 2010

Gay pride na Servia termina em drama, que nao e queen!

Distúrbios na parada gay de Belgrado deixam mais de 120 feridos

Agência AFP 
   BELGRADO - A primeira parada do orgulho gay organizada em quase dez anos em Belgrado foi marcada neste domingo por violentos enfrentamentos entre a polícia e jovens homofóbicos, que deixaram mais de 100 feridos. O clima era de tensão no centro da capital sérvia devido à presença de jovens violentos, seis mil segundo a polícia, e que durante horas tentaram em vão se aproximar da parada, integrada por dezenas de milhares de homossexuais e partidários.
   Durante toda a manhã e nas primeiras horas da tarde, o grupo praticou atos de vandalismo e enfrentou a polícia. Os manifestantes atiraram pedras, coquetéis molotov e outros objetos contra a polícia, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Ao todo, 124 pessoas ficaram feridas, entre policiais e manifestantes, anunciou o ministro do Interior. No total, 207 pessoas foram presas.
    "A caça começou" e "morte aos veados" eram alguns dos slogans cantados pelos manifestantes. Um grupo depredou a sede do Partido Democrático (DS), do presidente sérvio Boris Tadic, chegando a provocar um incêndio, que foi controlado pelos bombeiros. Ao mesmo tempo, outros manifestantes atearam fogo a lixeiras e quebraram vidros de carros que estavam estacionados na rua. Um pelotão de choque da polícia conseguiu afastar o grupo do local onde acontecia a parada gay e cercar a área.
    "O Estado está disposto a combater os 'hooligans' e os vândalos que ameaçam a segurança dos cidadãos", afirmou Tadic em uma mensagem, condenando a violência. A primeira parada gay de Belgrado aconteceu em 2001, e também acabou em violência. A do ano passado foi cancelada na véspera devido às ameaças de grupos homofóbicos. No sábado, pelo menos 5.000 pessoas protestaram contra a organização do evento este ano.
    "Foi um grande primeiro passo. Um longo caminho nos espera, mas estou feliz por ter finalmente acontecido", declarou à AFP Sara, que participou da marcha. "Depois de ter vivido no medo, precisamos desta marcha para nos tornarmos visíveis. Caminhar cercados por policiais não é o ideal, mas esta foi uma primeira. Daqui a dez anos, talvez, as coisas sejam diferentes", estimou Nikola, outro participante.

fonte: do Jornal do Brasil



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